meu amor.

18:30

bom, quando penso em escrever pra você, sempre vem um milhão de palavras na minha cabeça e eu devo ter umas oito cartas rascunhadas sobre você na minha mente. mas botar em prática é diferente. 

quando estávamos em dezembro, eu ficava apavorada. de verdade. muito assustada. porque eu sabia que você era você. era a pessoinha que eu imaginava quando fosse dar certo. exatamente do jeito que meu coração me dizia que seria. e isso foi assustador. viver isso de verdade. porque ao longo do tempo, depois das coisas que eu vivi e me fizeram aprender eu passei por um processo de autoconhecimento e isso dói. mas eu entendi que eu deveria mudar algumas coisas se realmente quisesse que desse certo e também entendi o que funcionava pra mim ou não dentro de um relacionamento. e o que fazer quando A pessoa aparece na sua vida porém não tem a característica que você considera principal? e pior, você já foi assim um dia e o jeito que você aprendeu a lidar com isso foi perdendo alguém (no post de 2018). só ligar os pontos. isso assusta. 
nossa relação foi do nada. sabemos disso. mas, eu nunca disse isso claramente, você sempre foi A pessoa que eu imaginei, que eu idealizei. e isso é assustador. deveria ser ótimo (e é) mas é assustador. 
com você eu sinto vontade de me abrir, e me sinto confortável fazendo isso. você me faz me sentir segura. e segurança era uma coisa muito distante pra mim. a ansiedade atrapalhou isso a minha vida inteira. e mesmo com esse "problema técnico" você continua sendo A pessoa. eu te entendo e às vezes eu me odeio por bater tanto nessa tecla de conversa. porque eu já fui que nem você. simplesmente não conseguia falar o que eu sentia. e a pressão não é a melhor coisa. sei disso. e desculpa por não saber lidar.
e dói. pensar em perder pra entender. eu quero a gente juntas, sei de todas as coisas chatas que envolvem o tempo. sei que você vai reclamar de eu ser uma pessoa diurna e eu vou reclamar de você não fazer as coisas do jeito que eu quero e  juro, em nome do meu poderzinho, sei que não vamos ser aqueles casais que estão por conveniência e não aproveitam o momento. 
e tempo jamais será qualidade. esses exemplos que nos cercam do "primeiro amor" às vezes passamos anos e vemos que não é aquilo. e de repente com duas semanas e outra pessoa diferente as coisas começam a fazer sentido. e você é o meu sentido. mesmo sendo chatinha. e eu sei que às vezes posso encher o saco. mas eu gosto de saber se você tá feliz no relacionamento. o que você acha e o que você espera, é importante.
enfim, obrigada. por ser você. por me aguentar. por não ter desistido. por ter paciência e por saber lidar comigo mesmo quando eu tô insuportável. 
quero mais meses pra gente. quero que a gente construa mais momentos juntas. cinco meses realmente pode ser pouco. ou não. mas não importa. porque é eu e você. e temos qualidade, companheirismo e respeito.
você é tudo que eu imaginava que seria quando eu conhecesse A pessoa (e sim, eu acredito nisso de A pessoa) (o que também é assustador porque você tem 20 anos só, e se? se não for pra você também? tá vendo? minha cabeça é completamente fudida e não me deixa em paz) sabe a música da taylor, champagne problems? tem o trecho "i never was ready so i watch you go" e tenho medo de isso se tornar real de alguma forma. porque sim, os fãs da taylor tem esse tipo de conexão com ela, mas espero que a gente tenha um destino diferente. tipo "mine" ou "lover". 
Enfim (de verdade) você é o meu carrapatinho. que seja por muito tempo.
esse amor me ensina muita coisa. me desafia a melhorar diariamente além de ser meu exemplo pra exercer paciência e eu retribuo reclamando que é meu jeitinho de me importar contigo.
eu te amo, e me irrita quando acha que não percebo/valorizo as pequenas coisas que faz porque sim percebo e levo elas com meu coração. e há te levo no meu coração desde o primeiro beijo. e na verdade, talvez, antes porque você era exatamente o tipo ideal de pessoa na minha mente. 
com carinho ****

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