meu

Rio,28 de junho de 2013

11:25

É como se eu estivesse morta,e você me trouxesse a vida. Como se o vento levasse tudo que eu tenho de bom,e só o que sobra é a dor. Que maldade usar meu ponto fraco contra mim. Que feio me fuzilar com as palavras,me fazer acreditar com grandes textos,porém com palavras pequenas. Me fazer acreditar falando e deixar de acreditar vendo. Quando eu tava bem,você veio e me deixou quebrada no chão de novo. Entrei numa enchente,enchente de dor. Você veio,novamente,com aquelas palavras lindas e me pediu desculpas,cometi um erro enorme ao ouvi—las e aceita—las. Será que você não consegue enxergar isso do meu jeito? Às vezes acho que tenho que te deixar,pra ver se nasce flores novas por aqui. Que maldade,isso que você sente não é amor,é mania. Cada centímetro do seu corpo fede a incerteza. Incertezas machucam. Gostaria de trocar todas as coisas da minha última gaveta por elas. Olha no que você me transformou. Azar, perdeu a pessoa que mais se preocupava. Não adianta pedir pra eu ficar,é a atitude que qualquer garota apaixonada faria,não sei se seria capaz de voltar,não depois de tantas promessas vazias.

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